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Isso me irrita ...

| quarta-feira, 16 de março de 2011 | 4 comentários |
O que me irrita são pessoas que só adicionam a gente em redes sociais por causa de fotos, ou então pq querem compartilhar da popularidade(isso pra quem tem, não é o meu caso). Me irrita meninas que me conhecem hoje, dizerem que já são minhas amigas, me irrita ver que quase 90% dos amigos do meu orkut são homens e quando o meu status de relacionamento muda para namorando a porcentagem cai pra 5%. Me irrira gente que não tem um pingo de carisma achar que faz sucesso, me irrita as pessoas se dedicarem exclusivamente ao seu ego.

Título? Tem não.

| quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 | 2 comentários |
Queria entender porque por vezes os dias parecem começar chovendo, nublados, cinzentos em minha vida, são dias em que a melancolia toma conta de mim e parece tirar a forca dos meus braços, dobrar os meus joelhos e tirar a alegria do meu rosto.

Sou confrontado repentinamente com o meu eu mais triste e amargo, com meus sentimentos mais doloridos e frios. São dias em que a vida torna-se fria e sem motivos, onde a esperança se esvai por entre os dedos e onde apenas sobra tristeza e dor, saudade dos que se foram e angustia pelo porvir.

Queria afastar estes dias de mim, como se afasta um móvel qualquer que te incomoda, queria apenas empurrar com minhas mãos bem pra longe de mim, e com elas mesmas atrair para perto toda a motivação e vontade de viver que nunca tive, que contagia e alegra, que faz tudo ser azul, que faz de mim a pessoa mais realizada do mundo, capaz de lutar pra vencer todo dia sem parar, sem desanimar, perseverante e insistente, chata e persistente, perseguidora de objetivos e ideais e totalmente capaz de transformar todos os meus sonhos em realidade.

Mas que sonhos, em qual realidade? Não sou desse tipo sorridente, alegre e feliz. Não! Não sou e não me culpe por não ser, é dificil suportar, também não entendo esse sentimento, é a falta de um 'sei lá o que', talvez seja a própria falta de sentimento.


Vou dormir. Foda-se!


Muito prazer!

Me chamo Killie ...

| terça-feira, 8 de fevereiro de 2011 | 0 comentários |
Hoje não sei como fiz tudo o que fiz, é incrivel como minhas forças aumentam
de acordo com as dificuldades que aparecem.

Fui para o ponto de ônibus sem um nutriente sequer no estômago, cansada cheguei em casa. Entrando no quarto vi todas as poucas coisas que tenho guardadas em malas, caixas e sacolas.

Mas ainda faltava organizar mais um pouco. Levei as tralhas para o corredor, fiz uma ligação e aguardei a carona para uma nova mudança. Ainda sem ter comido nada, abri a geladeira para um copo de água, observei o litro de vinho que estava a mais de uma semana parado, algumas latas
de cerveja, mas dessa vez eu queria estar sóbria para o que viria a acontecer.

Desci as escadas, desci as tralhas, desci para mais um degrau da minha vida, novamente rejeitada fui para outro canto sobreviver.

Parada em frente a casa, acendi um cigarro e deixei a lágrima escorrer. Lágrimas pretas escorridas do forte lápis de olho dos meus olhos. Respirei e segui.

O que tenho é pouco, mas é MEU. Em qualquer lugar que minhas coisas estiverem, será meu lar.

Nesse momento estou confundindo realidade com ilusão, imaginação, divagação, intuição e muitos 'ãos', mas continuarei a escrita.

O meu santuário é minha cama, luzes apagadas, minhas músicas sendo reproduzidas, ventilador no rosto, e quem sabe um copo cheio do lado.

No momento não posso mais continuar, esse copo além de cheio está envenenado ... vou dormir por um bom tempo.

Antes de me ausentar por horas, ainda me restam forças pra dizer o meu nome, venho falando sobre mim e ainda não te contei. Me chamo Killie.
| quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011 | 2 comentários |

Ele disse: - Você só gosta de coisa idiota!


Ela pensa: Ok, pena que eu não posso responder que você é idiota por eu gostar de você. Não posso responder isso porque eu não gosto de você, eu TE AMO idiota.


E somos perfeitas ...

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Será? Mas moça, a beleza está na imperfeição. Sério? Sim, sério!
Ok, então fica a seu critério, perfeita ou não, somos nós quem mandamos no pedaço.

Em um dia cansativo de trabalho, pensando em como será minha vida a partir da semana que vem, pensando se terei dinheiro suficiente pra suprir minhas expectativas materiais, pensando se terei sossego suficiente para suprir minhas expectativas espirituais, e pensando e pensando, eis que me surge certa conversa com uma pessoa.

Eu já sei lidar com os seres humanos e posso dizer que a maioria é previsível, já sei o que vão falar, o que vão reclamar, como irão me abordar, enfim, todos patéticos. Mas ao longo da conversa percebo que não estou falando com um ser humano qualquer, estou falando comigo, sim ... eu em outro corpo, e digamos: Que corpo!

Ela e eu, agoniadas pelo tédio de sermos nós, escondidas por máscaras fora da época de carnaval, amedrontadas e excitadas com os papéis que a cineasta vida nos deu.

Horas e horas e nosso assunto não é em vão, ele expulsa nossos males, mas deixa um pouquinho ficar, afinal, o gostoso é sentir a maldade rondando nosso ser.

Eu e ela: ela lá e eu aqui.

O expediente acaba, e acaba a minha conversa com ela.

E eu volto para a vida, e a vida é patética, diferente de eu e ela.




"Não sei o que"

| quinta-feira, 25 de novembro de 2010 | 3 comentários |

Naquela noite ela chegou ao seu novo esconderijo,como sempre chega: cansada, com fome e com saudade.

Olhando para as pequenas panelas tomou coragem de preencher o prato.
A comida não é ruim, porém faltava um pouco de "não sei o que."

Prato preenchido, corpo jogado no chão, pouca força pra segurar o garfo,
e um pouco de não sei o que por cima da comida.

Quando comemos como se fosse a última refeição qualquer sabor é delicioso,
e os modos da menina não são tão educados, então a comida desce rápida e pesada,como se fosse uma gordinha em um toboagua,
mas sempre ocorre o risco de entalar no meio do caminho.

O "não sei o que" atrapalhou a divertida descida pelo toboagua
do seu esôfago, a boca secou, ardeu, sangrou e clamou por água.

E a respiração da menina cessou por uns instantes e os olhos lacrimejaram,
e agora ela sempre quer mais um pouco de "não sei o que",
quem sabe nas próximas tentativas ela consegue entrar em óbito.

(Nata Rangel)



O Monstro

| sexta-feira, 15 de outubro de 2010 | 0 comentários |

Não adianta nem tentar me convencer de que o mundo é bom
Eu já tentei e não me adaptei
Morri cem vezes, dessa vez vou conseguir tentar me sufocar
Me asfixio com meu próprio ar

Aquela idéia que eu tinha sobre como consegui mudar
Você ainda acha que eu tentei te enganar
Do outro lado tua voz me pareceu tão mal que até chorei
Não acredito que o verme sou eu
(O verme sou eu)

Eu quero melhorar, mas não consigo
Me readaptar, eu não consigo
O monstro que nasceu em mim
Me fez tão mal e agora eu sou assim

Se ao menos eu soubesse um jeito mais normal de te satisfazer
Não me faria pior do que eu sou
Nada mais justo que o ódio que circula dentro de você
Teu veneno feito pra me esquecer

Ainda espero o dia que eu não faça mais você sangrar por mim
Pra ter de volta o que um dia eu perdi
A tolerância e a falta de certeza sobre o que ainda está por vir
Perdoe a falta de afeto em mim
(Eu não era assim...)

Eu quero melhorar, mas não consigo
Me readaptar, eu não consigo
O monstro que nasceu em mim
Me fez tão mal e agora eu sou assim

Se pudesse me escutar
Se eu pudesse te tocar
Te mostrar o que eu sou
Ou quem costumava ser
Eu não quero ter você
Só pra te fazer sofrer
Nem sei mais o que eu sou
Só sei que não sou mais...ninguém

by Drama